Bagual de Talento De vereda encilho o potro E alço a perna no arreio Largo a boca campo a fora No trote paro rodeio O bate casco imponente Retumba pela canhada Assustando os quero-quero Com a polvadeira e a toada Oigalê bagual campeiro Ligeiro igual ao vento Puro sangue macanudo Cuiudo que tem talento O potro solto relincha E morde a clina das éguas Bufa e murcha as oreia Escramuça nas macegas Vai no coice e manotaço De quebrar caraguatá Mostra a sua majestade Que traz no DNA