Bombeia lá quem vem vindo, bombeando de atravessado Com os zóio' arregalado' debaixo da sobrancelha Chegando em São Luiz Gonzaga, traz, na cintura, uma adaga Sempre afiada pra peleia Te digo o nome do guasca, apelido ao sobrenome Tem cruza com lobismome', é diplomado em pulperia Com este rude semblante, teve mais de mil amante' Que nem o diabo queria As crianças do povoado iam mais cedo pro berço As velhas rezavam o terço e os velhos vão pra capoeira Os valentes ficam mudo', pois lembram o bicho peludo Que aparece em sexta-feira Aqui, espero a resposta que a minha pergunta resume Ele sempre usou perfume de graxa das capivaras Ouvindo crias chorando e mulheres se escabelando Quem será este baiquara? Aqui, espero a resposta que a minha pergunta resume Ele sempre usou perfume de graxa das capivaras Ouvindo crias chorando e mulheres se escabelando Quem será este baiquara? Seu gosto de andar barbudo vem desde os tempos de antanho Muy ressabiado de banho e arisco barbaridade De água fria de lajeado, seu corpo só é molhado Quando enfrenta tempestade Se aposentou por vadiagem, pois nunca ele trabalhou Tudo que é jogo, jogou, sempre honrando o compromisso Digo isso com certeza, dormia em cima da mesa Para morar no serviço Beija copos de bolicho com cerveja, pinga e canha Conhecedor de artimanhas nos picholeios de amor Com sacolas de mercado, dorme c'os pés ensacados Pra não sujar o cobertor Aqui, espero a resposta que a minha pergunta resume Ele sempre usou perfume de graxa das capivaras Ouvindo crias chorando e mulheres se escabelando Quem será este baiquara? Aqui, espero a resposta que a minha pergunta resume Ele sempre usou perfume de graxa das capivaras Ouvindo crias chorando e mulheres se escabelando Quem será este baiquara? Ouvindo crias chorando e mulheres se escabelando Quem será este baiquara?