Esta gaita que carrego No momento quando pego, faço um fandango esquentar Por onde tenho passado O salão sempre lotado ninguém para pra de dançar Entre missões e fronteira Quando eu toco esta vénera costeando o rio Uruguai Minha alma bugra se entona E pega fogo na cordeona quando eu solto um Sapucaí Oiga-te bochincho Bueno A cachaça no sereno escondida na macega E um gole de quando em quando Meio borracho bailando até que a noite se entrega. Saio batendo chicaca Mango enroscado na faca desconfiado tipo ganso E a cordeona vai gemendo E o cabo do trinta batendo como aspa de boi manso. Quem nunca viu se apavora A indiada dançando de espora até o dia amanhecer É rio grande minha gente É o sul de continente, mais lindo não pode ter