Dá licença companheiro que o bagual vai dá um relincho Mais xucro que touro alçado mais arisco que capincho Vim no mundo por engano não sei que jeito maneira Criado a leite de égua que nem burro pra carreira Igual pastor de manada, gaudério e namorador Arrinconado no cambicho nas tiangas de corredor Eu levo a vida no tapa e a sorte vem de arrepio Passo o tempo gauderiando na terra que me pariu Só não quero ajojamento gosto de andar sozinho Sem sirigote no lombo e sem buçal no focinho