Em cada brisa que cai Com a lua que brilha É um negro que aparece Murmurando na calada noite Em cada guizo no mato Soando frio o perigo à vista É um negro que aparece No gozo dos ventos seu destino Em cada olhar no olhar Do ser noturno de vida É um negro que aparece E nasce a paz da manhã E vem com a força do dia E o entardecer moreno Até voltar à noite, oração E contemplar seu Deus Ayê, êê, Ayê êa Noite é negritude Deus, dos deuses de toda a nação