Campereio o tempo olhando o braseiro magia que não dá para entender relembro estórias e antigos amores que a labareda não deixa esquecer... Um cusco parceiro amoitado num canto me olha com espanto como a adivinhar que o clarão do fogo reflete a saudade que eu não consigo nunca disfarçar... Um rosnado baixo quebra o silêncio como se fosse pra me consolar pois não vale a pena sofrer por aquele amor que partiu pra nunca mais voltar! Meu suspiro serve como um desabafo e os tições afasto para diminuir aquela saudade que ainda está em brasa que vai virar cinzas logo que eu dormir... Adulando o fogo pra atiçar lembranças, tomo um trago forte pra espantar o frio, acendo um palheiro defumando a vida, dedilho cantigas que o violão pariu. com um ru