Fuja da sua fuga Novos castelos de fúria Vida, escolhas são espinhos Quem fere com fogo é ferido Cegaram o rufar dos tambores Secaram todas as flores Rezam pelo Paraíso Esqueceram onde moram os índios Ao chegarem lá Construíram novo lar Plantando semente da discórdia Esquecemos quem somos Esquecemos que podemos Mudar o rumo da história Dia a dia a correr perigo Cuidado pra não virar meu amigo, meu amigo Afaste de nós o teu cálice Se não souber falar então cale-se, cale-se Movimentos modernos Engrenagens da rotina Se soltar parafusos qualquer um pira Preconceito, conceito, pré estabelecido Não contrarie seu sexto sentido Selva de pedra, pedra podre Da cidade dos horrores Selva de planta, planta prantos Da cidade dos encantos Salva minha pele, salva meu castigo Gritar socorro como último aviso Salva de palmas pra aquela gente O dia inteiro deitada, ainda se faz de carente Os lobos acostumaram a se alimentar no escuro Esconda-se em algum lugar seguro Ao chover ácido ficamos sem movimento Já está próximo o fim dos tempos