Cavaleiro das armas escuras Onde vais pelas trevas impuras Com a espada sanguenta na mão? Por que brilham teus olhos ardentes E gemidos nos lábios frementes Vertem fogo do teu coração? Cavaleiro, quem és? O remorso? Do corcel te debruças no dorso E galopas do vale através Oh! Da estrada acordando as poeiras Não escutas gritar as caveiras E morder-te o fantasma nos pés? Onde vais pelas trevas impuras Cavaleiro das armas escuras Macilento qual morto na tumba? Tu escutas.... Na longa montanha Um tropel teu galope acompanha? E um clamor de vingança retumba? Cavaleiro, quem és? Que mistério Quem te força da morte no império Pela noite assombrada a vagar? Sou o sonho de tua esperança Tua febre que nunca descansa O delírio que te há de matar!