Eu peço uma lata de leite Imploro um pedaço de pão Suplico que alguém me aceite Por vezes o que eu ouço é um não E sigo nas ruas pedindo parece que o tempo parou Na dor atroz que estou sentindo A esperança que se acabou É triste viver no abandono Saber-se que não é ninguém Não ter companhia nem dono E nem fé do que ainda vem E hoje não tem pão nem leite Não tem gente a quem recorrer Que ouça que ore que aceite O grito de quem quer viver Deus dos desesperados dos desvalidos que não tem lar Deus dos desabrigados que não tem teto aonde se abrigar Deus dos desamparados dos desprezados que não tem voz Recebe o nosso rogo responde logo Recebe o nosso rogo responde logo Por Jesus