No dia em que brotar a paz Eu soltarei a minha voz E cantarei mais uma vez A alegria de quintais E haverá cordéis E se ouvirão saraus E verso, e prosa e muito, muito mais No dia em que silenciar A voz do último fuzil E um lírio branco florescer No penhasco mais hostil O vento dançará Por entre os milharais E o balé gentil dos coqueirais E haverá cordéis E se ouvirão saraus E verso, e prosa e muito, muito mais