Quem tem todos os nomes E ao mesmo tempo nome algum Que em tudo põe limites E cujo limite é nenhum Quem vai além da oposição Entre o que tem e não tem fim Que sai em direção a tudo E permanece em seu jardim Tentar saber seu nome É navegar na imensidão Do mar que está dentro de si É mergulhar no coração E ao mesmo tempo se deixar Sair além do próprio eu Render-se por inteiro àquele Que a alma insiste em chamar Deus Acima de todo o saber De todo o crer toda a razão Além de toda a compreensão De todo o esforço sério De toda a investigação: Eis que habita em nós… Eis que habita em nós… Mistério!