Conheci a Clementina Graças à esta senhora Que é nossa e da Glória Num tempo que passou Era domingo em seu rosto E mesmo ao gosto sorria Águas de muita alegria, rolavam Quando ouvi a Clementina Graças à esta senhora Que é nossa e da Glória Eu quase chorava Se um certo senhor Anicéto Contente, cantava a noite inteirinha Improvisando do jongo ao lundu E mesmo benditos e até ladainhas Clementina no falsete Lembrava o catete do grande Irineu Pela luz divina Ao ouvir Clementina Jesus era eu Conheci a Clementina Graças à esta senhora Que é nossa e da Glória Num tempo que passou Era domingo em seu rosto E mesmo ao gosto sorria Águas de muita alegria, rolavam Quando ouvi a Clementina Graças à esta senhora Que é nossa e da Glória Eu quase chorava E pra lá das três horas da tarde A rapaziada abria um farnel Era arroz de forno, leitão e galinha Com muita empadinha, farofa e pastel E lá do alto do outeiro Um Deus pagodeiro dizia: amém! Ao ouvir Clementina Jesus só queria ser preto também Conheci a Clementina Graças à esta senhora Que é nossa e da Glória Num tempo que passou Era domingo em seu rosto E mesmo ao gosto sorria Águas de muita alegria, rolavam Quando ouvi a Clementina Graças à esta senhora Que é nossa e da Glória Eu quase chorava Tagmar, Seu Galdino Caquera Alzira Moleque e Seu Antenor Vinha gente de Rocha Miranda E de Bento Ribeiro, do Paz e Amor E no seu reino da glória Senhora rainha, Quelé De Jesus Quando a noite vinha Nos iluminava de samba e de luz Conheci a Clementina Graças à esta senhora Que é nossa e da Glória Num tempo que passou Era domingo em seu rosto E mesmo ao gosto sorria Águas de muita alegria, rolavam Quando ouvi a Clementina Graças à esta senhora Que é nossa e da Glória Eu quase chorava