Jorge Aragão

Recompensa

Jorge Aragão


Pra quê derramar as minhas lágrimas?
Se elas não falam mais ao coração
Daquele amor que foi meu céu
Que foi meu mar, que foi meu chão

Mas o céu escureceu
O mar secou 
E o chão se inundou
Com o pranto meu

Mas terás a recompensa
Das ofensas e desamor
Hoje, tenho paciência
E muita crença no Criador

Que todas as lágrimas roladas e secadas
Nunca banharão a tua dor  (isso não)
Que todas as lágrimas roladas e secadas
Nunca banharão a tua dor  (isso não)