A grito e cusco, trago a eguada pra mangueira Quebro o sereno nas patas do meu rosilho Volteada certa nas manhas desta fronteira Pingos em forma esperando seus destinos Buças, cabresto, olhar firme, chapéu tapeado O capataz escolhe "o trote" de sua confiança Campeiro antigo, destes que entende um cavalo De doma, campo, e qualquer lida da estância Com o sol por diante recorrendo às invernadas Revisando o gado neste meu mundo de Deus Quem tem na alma e faz do campo sua estrada Sabe onde pisa e valoriza onde nasceu Com o sol caindo e a estância pela frente O serviço feito e uma sede pra um mate Termina o dia e mais um homem valente Ao pé do fogo, no aconchego do seu catre