Ultimamente, não sei quanto exatamente Me desentendia e alguns Dias quase não sorria Como que uma besteira Pode te deixar sem graça? Vê se pensa 2 vezes ou 3 Ou pelo menos uma vez Vai amiguinho, vê se não embaça Nesse mundinho quase nada é de graça Ontem fui pra um show Falei com pessoas, troquei umas ideia Dancei sem vergonha Ao redor daquelas pessoas Que não estavam nem ai pra mim Me cura, me alivia Nesse aprendizado diário Que é tão necessário E que nem sempre vem carregado de paz Mas é necessário pra que a paz exista E faz as pazes na alegria e na dor No ritmo de um traje De um de espírito, incorruptível Manso e tranquilo no calor da oração ao pai O que a carne pede é que Possa sentir a beleza da flor Ao ver o espinho que a fere Incapaz, buscar algo mais Mas a vida nunca é o que parece E ali já tem tudo Mesmo que não enxergue Quando enfraquece Prova desse amor absoluto Como se ali fosse uma espécie De reduto ou alicerce E assim se serve Voltando a ser o autor que escreve Mais uma vez Lucidez nesse mundo confuso Não, não se apresse não