Piloto, Birico e Timbó Não prenda o passarinho porque tenho dó Piloto, Birico e Timbó Lembrando os meus cachorros não me sinto só Timbó foi o primeiro era ensinado Amigo e companheiro quanto tempo faz Logo de manhã cedo ele me acordava Eu saia correndo, ele vinha atrás Cachorro inteligente tudo ele sabia Morreu de velho um dia, que descanse em paz Piloto, Birico e Timbó Não prenda o passarinho porque tenho dó Piloto, Birico e Timbó Lembrando os meus cachorros não me sinto só Piloto era temido por meus inimigos Não podia ver briga sem entrar também Eu nunca vi tamanha personalidade Não abanava o rabo a toa pra ninguém Só respeitava o dono, cachorro danado Morreu envenenado, calado porém Piloto, Birico e Timbó Não prenda o passarinho porque tenho dó Piloto, Birico e Timbó Lembrando os meus cachorros não me sinto só Birico foi agora coisa bem recente Criado em um pequeno apartamento então Talvez contrariado em sua natureza Não podia fazer o que gostava não Um dia foi pra rua sem muito cuidado Morreu atropelado por um caminhão Piloto, Birico e Timbó Não prenda o passarinho porque tenho dó Piloto, Birico e Timbó Lembrando os meus cachorros não me sinto só E só pra não chorar eu vou filosofando Analisando os fatos em termos gerais Embora todos os três fossem diferentes Talvez em certo ponto tenham sido iguais Qualquer um deles foi indiscutivelmente Melhor que muita gente, amigos leais Piloto, Birico e Timbó Não prenda o passarinho porque tenho dó Piloto, Birico e Timbó Lembrando os meus cachorros não me sinto só