Tom: C

    C
Meu pai comprou um cavalo
          G
Violento sem igual, dava um

Frio na espinha só de olhar
  F      C
Pro animal, quando o meu pai
      F              C
Chegava o cavalo pressentia
             G
E ficava agitado por que ele já
              F           C
Sabia, do desafio que vinha
C
Meu pai colocou o nome do
               G
Cavalo de trovão, por que subir
                     F
No animal não era pra qualquer
 C                 F
Peão, pessoas da região se
                 C
Juntavam pra assistir quando
                 G
O meu pai decidia com o Trovão
F      C
Então sair
  C
A espora trabalhava
                      G
Enquanto o Trovão pulava, era
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Bonito de ver quando a poeira
        C
Levantava, já cansado de pular
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Suor pingando no chão o cavalo
          G          F      C
Então parava diante da mutidão
   C                         G
Mais um dia o vovô, decidiu então
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Mudar pra cidade de Jandira perto
            C                  F
Do papai morar, para trazer o cavalo
                   C
Bem pro meio da cidade, um terreno
    G                           F
Alugou e uma cocheira fabricou pro
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Cavalo não dispor
    C
Mas um dia no asfalto com o Trovão
     G                     F
A passear, uma chuva derrepente
       G           C
Veio todo chão molhar, a ferradura era
   F               C
Lisa o cavalo escurregou e o pesso so
          F                  C
Animal a perna do meu pai quebrou
  C
Com a perna engessada nada podia
   G                        F
Fazer foi quando ele decidiu o Trovão
        C                       F
Então vender, meu pai assim me falou
               C                  G
Aprenda essa lição sertanejo na cidade
                                F
Não tem o mesmo prazer dos que vivem
     C
No sertão