Naquele tempo em que você era pobre Eu vivia como um nobre, a gastar meu vil metal E por minha vontade, você foi para a cidade Esquecendo a solidão e a miséria daquele barracão Tudo passou tão depressa Fiquei sem nada de meu, e esquecendo a promessa Você me esqueceu E partiu com o primeiro que apareceu Não querendo ser pobre como eu E hoje em dia, quando por mim você passa Bebo mais uma cachaça, com meu último tostão Pra esquecer a desgraça, tiro mais uma fumaça Do cigarro que filei de um ex-amigo que outrora sustentei