Sem ser, ser ter Apenas me calo Sempre minha culpa Desculpa Não saio, não posso Não tenho permissão Fique em casa É sua obrigação Servir, cumprir Abrir e engolir Fingir gostar Quando me tocar Eu sei que o jogo vai virar Quando eu me erguer Você vai ver Não me reconhecerá E quando perceber Tarde vai ser Eu vou me levantar Não há cura Em mãos que ferem Respiro, suspiro Arranco o pranto Esqueço e cresço Os elos vou cortar Tarde demais Meus pés no chão Caí de amor pela solidão Eu sei que o jogo vai virar Quando eu me erguer Você vai ver Não me reconhecerá E quando perceber Tarde vai ser Eu vou me levantar