Dizem que quem mora no morro é cabrito Vou provar por A mais B o porquê não admito Morar no morro Tem a sua primazia No morro sempre tem um ás E doutor em poesia Morar no morro É sentir pela manhã O que tanto nos atrai Aquela brisa pura e sã Morar no morro é ouvir nas madrugadas Uma viola tocando melodias não cifradas Uma cuíca, um cavaco e um pandeiro Revelando onde está a roda de partideiros No morro tem arengueiros de cachaça Mas, no fundo, todos são unidos de uma raça E esta raça é o fato principal Desfilando no asfalto no melhor do carnaval Laiá laiá laiá Ó, ó, ó, ó, ó Laiá laiá laiá Ó, ó, ó, ó, ó