Senhor, eu estou aos teus pés, para ti suplicar Sentindo-me tão só, eu me via no canto a chorar Longe de mim ser o dono de toda razão Julga-me senhor se é sincero esse meu coração E me faça justiça, pois eu quero exaltar o teu nome Me liberta, senhor, dessa dor que as forças consomem Mesmo que não haja flores na primavera E a figueira não floresça, e nem produza a videira E o produto da oliveira minta Mesmo que nos campos não haja mantimentos E as ovelhas das malhadas forem todas arrebatadas Eu continuo acreditar Senhor, sem razão, levantaram questão contra mim Jogaram me ao chão, se uniram pra ver o meu fim Confesso, pensei, até mesmo em parar de buscar De tanta aflição, fiz menção de não mais congregar Mas o Deus que me ama Os seus anjos ele me enviou para me levantar E seu nome glorioso exaltar