E eu não consigo entender nada Tive que sair daquela caixa, tava Meio baquiado, alguns tropeços da viagem Margem, antes todos meus iguais eram miragem Uma estrada longa mas pra onde vai Sabendo onde pisa o embalo do trêm E ela me inspirava a ser mais sagaz E eu me perguntando da onde tu vem? É por que aqui em niterói Tava me pecado e eu fui convidado pra fazer uma bagunça Encontrei com meus irmão que também tava revoltado E trouxemos a resposta muito antes da pergunta Quadrado no cabelo, corpo swingado Com swing até no meu flomar quadrado No baile tu bola ela rebola é tudo nosso De santo eu tô sumido mas eu vou sempre que posso E o resto é história Baby não me espere, sei que meu futuro será breve O que não se esquece se escreve Reza pra que o sono seja leve E o resto é história E eu não consigo entender nada Disse que ia me esperar na sala Tava meio angustiado com sintomas de saudade Tarde, antes nossa amizade era selvagem Nossa vida loca afastando pouco a pouco Calma preta vê se volta pro meu canto seu migué, é Mas de pouco em pouco tanto pranto tanto gozo Tanta prata grana suja e o mundo rachando aos seus pés Minha sogra me falou que eu era folgado Falei minha senhora o que me move é a bagunça Enquanto do outro lado um cara chato sai do carro Com um cigarro o celular a lupa cara e uma sunga A erva te incomoda? fica incomodada Se vier de bronca eu levo teu cigarro Os predor na pista tão marcando nosso ócio E se brotar na canta pra toto tu vira fóssil O resto é história Baby não me espere, sei que meu futuro será breve O que não se esquece se escreve Reza pra que o sono seja leve E o resto é história Naqueles dias onde tudo fede a medo o desabafo é o desapego o desafio é o desabafo e não há perigo maior que o medo Poucas as noites que durmo cedo Pouco os dias que acordo cedo Poucas ideias pro meu reflexo Eu olho no espelho e não me conheço