Não pelo silêncio Que o silência já havia Mas pela ternura que trazia Nos olhos claros de amigo Não pelo silêncio Que silêncios eu já tinha É que de seu silêncio vinha Conforto pra minhas quietudes Não por solver solito Que solito eu já mateava Mas a solidão não se agrandava Em respeito a sua vigília Não sei se pela amargura do mate Ou pelo féu do recuerdo O meu mate hoje cedo Foi mais de solidão e silêncio Cevei um mate a capricho Aticei bem o brasedo Mas o perro hoje cedo Não se achegou aos meus pés Ontem o bom Deus o levou Creio que por ser bom na lida E por que na estância na outra vida A precisão era maior que a minha Não sei se pela fumaça Que povoa o rancho e o olhar Sinto os meus olhos de simples Chorando o que é de chorar