Campeira, a trança do meu doze braças Que eu mesmo trancei Campeira, uma recorrida do fundo de campo Num pingo de lei Campeira, a espora, roseta prateada Firmando o garrão Campeira, a indiada gaúcha de campo e mangueira Que aguenta o tirão Campeira, lida de campo desperta ao cantar do galo Vamo' atracando o cavalo de rédea firme na mão Campeira, lida de campo, costume aqui do meu pago Campeira é a alma que trago ao desencilhar no galpão Campeira, a velha cambona encostada Nas brasas do fogo de chão Campeira, minha botoneira que vai se espichando E amadrinha o violão Campeira, a graxa que pinga do quarto de ovelha No pé do tição Campeira, saudade que eu trago daquela morena Que é flor do rincão Campeira, lida de campo desperta ao cantar do galo Vamo' atracando o cavalo de rédea firme na mão Campeira, lida de campo, costume aqui do meu pago Campeira é a alma que trago ao desencilhar no galpão Campeira, lida de campo desperta ao cantar do galo Vamo' atracando o cavalo de rédea firme na mão Campeira, lida de campo, costume aqui do meu pago Campeira é a alma que trago ao desencilhar no galpão