Um resto de cacho atado E um rangido de porteira Trago na alma gravado Cada naco de fronteira. De sentar um "cogotilho" Vez em quando me dá gana Então busco de minhas garras A sua imagem de badana. E talvez de um par de esporas Ainda sobre o talareio Pra que eu me lembre de uma copia Que emalei com meus arreios Parece que prendo aos tentos Um bocal ainda com baba Eo bagual sempre de tiro No final das revisadas! Se conservarão grongueiras As imagens que guardei Pedaços de pampa grande Que aos meus olhos estancieiros Do matear que madrugava Fogoneando co'as cambonas Lembro os chasques que mandavam No intervalo das cordeonas Garroneando algum brasino Um coleira mais que bueno Com vista de peao de estância Traquinava no rodeio No grito de "tô a cavalo" Se soltava um fiador E a soiteira se enredava Donde a marca têm valor.