Como é lindo e "devertido" um "bailezito" campeiro! Que ao índio mais caborteiro "le gusta batê fervido!" Um salão de chão batido onde o gaúcho, se espiando, esquece a vida bailando de bigode repartido! Um gaiteiro distraído olhando para as percantas, vai animando a bailanta numa vaneira, perdido... E "às vez" um mal-entendido faz com que o taura, berrando, pare rodeio peleando de bigode repartido! E, depois do "assucedido" monta no flete seguro que sabe enxergar no escuro o rumo desconhecido... Traz aguçado o sentido o pingo de quem peleia e topa a volta mais feia de bigode repartido! Chega assim, amanhecido, na estância após o domingo, saca os recaus do seu pingo e encilha um baio temido, que sai teso e recolhido, troteando de lombo duro e o índio prevê o apuro de bigode repartido! Não se assusta o prevenido quando o baio se escancara... De repente esconde a cara não se dando por vencido! Mas sente o choro doído da espora mordendo o couro no garrão do índio touro de bigode repartido! É assim o tempo vivido de quem é livre qual vento, não se enreda em casamento nem em nada parecido; habita o campo estendido no ofício de campereá-lo e cruza a vida a cavalo de bigode repartido