Eles são três companheiros distintos na identidade, forjando a cumplicidade no velho ofício campeiro... São três irmãos galponeiros levados no mesmo embalo, por entre tirões e pialos vão resumindo as distâncias os três soldados da estância campeiro, cusco e cavalo! Vão patrulhando as lonjuras dessa querência estendida e, em cada etapa da vida, vão madurando a procura... Buscando a volta segura, tirando um golpe mais brusco... Com sol ou no lusco-fusco, num dia brando ou mais potro, cada um cuida do outro: campeiro, cavalo e cusco! Campeiro, cusco e cavalo, timbrados com o mesmo pó! Campeiro, cusco e cavalo, três galhos de um tronco só! São três monarcas pampeanos curtidos de terra e céu, ramais do mesmo sovéu que, entra ano e sai ano, dividem seus desenganos no exílio desses potreiros; são confidentes, parceiros, pelos verões e invernias, nessa imortal trilogia: cavalo, cusco e campeiro! Um deles pensa e repara na vida que vai levando, os outros seguem troteando no instinto de quem não pára; e nessa amizade rara que nunca vai separá-los a pampa, como a saudá-los, derrama luz nas planuras e, caprichosa, emoldura campeiro, cusco e cavalo!