Joaquim e Manuel

Porto Solidão

Joaquim e Manuel


Se um veleiro repousasse 
Na palma da minha mão
Sopraria com sentimento 
E deixaria seguir sempre
Rumo ao meu coração, meu coração

A calma de um mar 
que guarda pra amanhã os segredos
De versos naufragados e sem tempo

Rimas de ventos e velas, 
vida que vem e que vai
A solidão que fica e entra 
Me arremessando contra o cais