Joaquim e Manuel

O mártir do calvário

Joaquim e Manuel


Quando este mundo vivia nas trevas
Deus lá das alturas resolveu mandar
A imagem pura de um lindo menino
Com poder divino para nos salvar
Aquele menino humilde tão pobre
Com a alma nobre cheia de luz
Filho muito amado da Virgem Maria
Recebeu o santo nome de Jesus

E o mensageiro de Deus foi crescendo
O seu santo lema era a caridade
A todos os povos o Cristo pregava
A essência pura de amor e bondade
Mas os homens ímpios da remota era
Viram no profeta um agitador
E pela quantia de trinta dinheiro
Contrataram Judas para traidor

E naquele falso tribunal da Terra
Cristo Nazareno foi caluniado
Ao invés do ladrão o povo bradava
Que Cristo Jesus fosse condenado
Por mais que o profeta de olhar sereno
Fitasse o verdugo com todo carinho
Só teve por paga da sua humildade
A triste e famosa coroa de espinhos

E assim no alto do negro calvário
Em que seu fadário fora consumado.
Na cruz de madeira em frente dos seus
O Filho de Deus foi crucificado
Mas nos mostra o mundo que foi tudo em vão
O que Ele sofreu para nos remir
Pois em toda parte que a gente passa
Sempre tem um judas para nos trair