No plaino abandonado Que a morna brisa aquece De balas trespassado Duas, de lado a lado Jaz morto, e arrefece Raia-lhe a farda o sangue De braços estendidos Alvo, louro, exangue Fita com olhar langue E cego os céus perdidos Tão jovem, que jovem era Agora que idade tem? Filho único, a mãe lhe dera Um nome e o mantivera O menino de sua mãe Caiu-lhe da algibeira A cigarreira breve Dera-lhe a mãe, está inteira É boa a cigarreira Ele é que já não serve De outra algibeira, alada Ponta a roçar o solo A brancura embainhada De um lenço, deu-lho a criada Velha que o trouxe ao colo Lá longe, em casa, há a Prece Que volte cedo e bem Malhas que o Império tece Jaz morto e apodrece O menino da sua mãe