Por você que canto assim os meus versos de liberdade Por você que vivo assim numa eterna mocidade Quero não podar meus sentimento pois o mundo que sustento é de pó donde pisei O vento sopra um sonho estradeiro varre um rastro boiadeiro da boiada indo além Por você que banha afim de tirar um pecado de guerra Por você que escava afim de esculpir os relevos da terra Água do suor, água da chuva gotejando em suas curvas pras colinas modelar Arranca da garganta a sede seca, numa prece em opereta sertaneja a lhe ofertar Por você que tenho fé zelando por nossa riquezas Por você que prova até o limite de nossas fraquezas Vem a morte, a dor, alma ferida semeando nova vida que de um corpo se formou Gera neste ventre cristalino vindo em forma de um menino que de amor se consagrou Por você que choro assim vendo as marcas da crueldade Por você que imploro sim esperanças para a humanidade Gotas deste pranto desta gente, faz vingar sua semente ouro verde plantação Novas gerações chegando a terra vêm surgindo nova era preservando a criação