O mundo é redondo E um dia há-de dar a volta E as pontas soltas vão-se atar Vão-se atar Calma, calma É conselho apressado e não acalma ninguém E isso de ver só ao longe Não enxerga o que aí vem Quando é intenso nem lá vai com bom senso Nem lá vai com incenso E eu dispenso sofrer por antecipação Pé na tábua e fé em Deus até à próxima estação O Sol brilha mas nem sempre aquece E a minha sombra quase já não me conhece Só é o fim do mundo na minha cabeça Fogo de artifício a rebentar-me na testa Quando é intenso nem lá vai com bom senso Nem lá vai com incenso E eu dispenso sofrer por antecipação Pé na tábua e fé em Deus até à próxima estação Quando é intenso nem lá vai com bom senso Nem lá vai com incenso E eu dispenso sofrer por antecipação Pé na tábua e fé em Deus até à próxima estação Quando é intenso nem lá vai com bom senso Nem lá vai com incenso E eu dispenso sofrer por antecipação Pé na tábua e fé em Deus até à próxima estação Até à próxima estação Até à próxima estação