João Silva

Mulher Sem Juízo

João Silva


Enquanto existir uma mesa
Um copo, um amigo, um balcão
Uma voz, um violão
Numa eqüina um botequim
Vai, ela vai, sempre se lembrar de mim

Quando a cabeça não pensa
O corpo devora o coração
Pobre mulher sem juízo
Cuidado onde andará
Será meu grande amigo
Quem lhe perdoar