Coração que bate, quando a noite apeia A tecer a teia de ilusões fugazes Coração artista, que por repentista Me perdeu de vista sem fazer as pazes Coração bandido, pois desprevenido Me flagrou pensando na chinoca bela Coração coragem que comprou passagem Para estar com ela. Coração saudade que insatisfeito A ferir meu peito não poupou espinhos Coração covarde a esperar a tarde Quando a alma arde pelos seus carinhos Coração à toa que pensei caduco Pois quase maluco deste amor fiquei (Coração mundano que se faz cigano E arquiteta planos, que nem mesmo eu sei!) Coração saudade que insatisfeito A ferir meu peito não poupou espinhos Coração covarde a esperar a tarde Quando a alma arde pelos seus carinhos Coração à toa que pensei caduco Pois quase maluco deste amor fiquei (Coração mundano que se faz cigano E arquiteta planos, que nem mesmo eu sei!) (Ah, coração, coração que bate, quando a noite apeia) Coração de pedra, que jamais acalma Quando avista da alma o que desejei Coração travesso, mente o endereço Pra ver se esqueço quem eu tanto amei Coração perverso, a roubar meu sono Por saber-se dono, não me dá guarita Coração fuzarca, que escondeu na arca Os sonhos e marcas, que juntei na vida Coração à toa que pensei caduco Pois quase maluco deste amor fiquei (Coração mundano que se faz cigano E arquiteta planos, que nem mesmo eu sei!) Coração à toa que pensei caduco Pois quase maluco deste amor fiquei (Coração mundano que se faz cigano E arquiteta planos, que nem mesmo eu sei!) Coração que bate!