Quando olho para o céu e alcanço o infinito, sinto-me renascer. Quando olho o horizonte e alcanço seu limite, sinto-me viva. Quando vem a noite e as estrelas aparecem, sinto-me perdida. Quando olho para o sol e sua luz fere a minha visão, sinto-me insignificante. Quando olho ao espelho e vejo a minha imagem, sinto-me triste. Quando olho os meus semelhantes, sinto-me ninguém. Quando fecho os olhos e vejo imagens confusas, sinto-me morta. Quando, então, depressa, abro os olhos, fixo o céu e alcanço o infinito, sinto-me renascer.