João Prista

Lagartas

João Prista


Larvas
Prejuízo das flores
Lagartas malvadas
Praga espalhada
Preço das cores
Das borboletas
Obsoletas
Valores

O homem velho um dia foi
Como a lagarta
Maldade farta
Muito egoísta
Qualquer conquista
Era prazer
Mas pode ver
Que o mal é a sarjeta
E uma borboleta
Pode voar
Sem ruga na testa
No tempo que resta
Amar