Gigante em vão Que tropeçou num fio de lã A força que traz Não vem do céu e morre aqui E o Pai, tão bom Pode enxergar o que há além Do impulso ao revés Só resta o recomeço Liberdade, que salva o homem tolo Da vontade de ver seu rosto em dobro Nas telas e nos vitrais A novidade que faz brilhar um dia ou dois Quem sabe viver de graça entende Ser tudo é ser pequenez O erro não está na vontade Mas em fazer questão de ser notado E, sentido, voltar por não alcançar o topo Faz parte, sempre dói Cair, ficar sem chão E ver tudo ficar do avesso Mas, se avesso está ao que é perfeito, então A graça é cura e força no silêncio Muito vale o que não se vê Pois vê Quem sabe o que vale o ser Muito vale o que é pra esconder Pra traduzir quando se viver E o Pai, tão bom Pode enxergar o que há além Na grandeza que traz Aquele que é pequeno