João Paulo e Daniel

Sina de Caminhoneiro

João Paulo e Daniel


Tom: G

B                                         E
Sou caminhoneiro de alma lavada e peito vadio
            B                                   E
Sou doce criança levando a esperança do bruto bravio
              A                                  E
Sou manso de lei e que faça bem feito de fio a pavio
          B                                              E
Sou sem embaraço quem dorme em meus braços jamais sente frio

E                     A        E
Chorando a turbina arrasta o trucão
        B                        A           E
Motor nunca fala mas sempre me rala na manutenção
            E                    B                 E
Feliz é o despeito que mora no peito e não paga pensão

B                                                E                                              
O caminhoneiro vai como o poeta tecendo o seu canto
B                                                E
Se a alma é ferida o lenço da vida enxuga seu pranto
A                                                E
Adora cantiga não gosta de briga mas não tem espanto
B                                                    E
Não foge da raia com um rabo de saia não é nenhum santo

B                                          E                          
Assim é a vida do caminhoneiro em cada jornada 
B                                           E
se vir a saudade na eternidade também tem estrada
A                                               E
Nos braços de Deus os caminhos seus tem rota marcada
B                                             E
Um lindo cometa é a sua carreta na noite estrelada