Tom: C [Intro] C G Na fazenda que eu nasci C Vovô era retireiro G Em criança eu aprendi C Prender o gado leiteiro F Um dia de manhãzinha C Vejam só que desespero G Tinha um bezerro doente C E a ordem do fazendeiro F Mate logo este animal G C E desinfete o mangueiro G Se essa a doença espalhar F G Poderá contaminar C O meu rebanho inteiro ( C ) G Eu notei o que meu avô C Ficou bastante abatido G Por ter que sacrificar C O animal recém-nascido F Nas lágrimas de seus olhos C Eu entendi seu pedido G Pus o bichinho nos braços C Levei pra casa escondido F Com ervas e benzimentos G C Seu caso foi resolvido G Com carinho eu lhe tratava F G E o leite que o patrão dava C Com ele era dividido ( C ) G Quando o fazendeiro soube C Chamou o meu avozinho G Disse você foi teimoso C Não matando o bezerrinho F Vai deixar minha fazenda C Amanhã logo cedinho G Aquilo feriu vovô C Como uma chaga de espinho F Mas há sempre alguém no mundo G C Que nos dá algum carinho G E sem grande sacrifício F G Vovô arranjou serviço C Ali no sítio vizinho ( C ) G Em pouco tempo o bezerro C Já era um boi erado G Bonito, forte e troncudo C Mansinho e muito ensinado F Automóvel do atoleiro C Ele tirava aos punhados G Por isso na redondeza C Ficou bastante afamado F Até que um dia a noitinha G C Um homem desesperado G Gritou pedindo socorro F G Seu carro caiu no morro C Seu filho estava prensado ( C ) G O carro da ribanceira C O boi conseguiu tirar G O menino estava vivo C Seu pai disse a soluçar F Qualquer que seja a quantia C Este boi eu vou comprar G Eu disse ele não tem preço C A razão eu vou lhe explicar F A bondade do vovô G C Veio seu filho salvar G Esse nelore valente F G É o bezerrinho doente C Que o senhor mandou matar [Final] C