Eis-me aqui... No mar do tempo... Nadando em busca de alguma ilha... Perdida na imensidão de toda essa confusão... Forçando braçadas na vã esperança de não me ver afogar... Na vã esperança de não me ver afogar... De não me ver afogar... E quando o oxigênio por fim me faltar... Mergulharei nas profundezas deste oceano... Ansiando alcançar a Atlântida perdida... Submersa na imaginação dos rudes homens de antanho... Homens de antanho... Homens de antanho... Desobstruindo filas... Desmascarando burocratas homicidas... Desmascarando... Mergulharei reforçado... Com os olhos em derredor... Musculatura rija... Desinteressado em sem dor... Desinteressado e sem dor... Feito um cão sem dono... Em busca de sua porção diária de salvação... De salvação... Indiferente... Indiferente... Indiferente... Indiferente... Abraçarei a vida... Indiferente... Nesta fria tarde divinal... Sem horror! Sem horror! Sem horror! Abandonando todo tipo de sofreguidão... Todo tipo de angústia... De ilusão... Abandonando todo tipo de sofreguidão... O qual me dará o olhar para a visão... O perfume para a respiração... O qual me dará o olhar para a visão... O sabor pra degustação... O sabor para a degustação e a boa musica para a audição... E o amor para este coração desenganado... Um mundo sem dor! Um mundo sem dor! Um mundo sem dor! Um mundo de paz e amor!