Junto ao mar Num morro que ainda era despovoado Que dividia a Gávea e São Conrado Nasceu uma favela Mora lá Pedreiros, carpinteiros e costureiras Cresceu demais, já não tem mais fronteiras E tornou sem grande e bela Foi assim Graças a força da comunidade Que em pouco tempo já virou cidade Hoje das favelas é a rainha No carnaval O samba por lá também rola E até já fundou sua escola Que na passarela, é a caçulinha Que satisfação É com grande prazer que exalto A união entre o morro e o asfalto Da favela da rocinha Rocinha também tem sua a imagem A capela abençoando o dia a dia Nossa Senhora da Boa Viagem Se ilumina quando bate a ave Maria Rocinha já faz parte da aquarela Da poesia do meu Rio de Janeiro Salve essa gente de bem que mora nela Lutando para ser feliz o ano inteiro Te, também Não há razão para se guardar segredo A moçada que mete medo Na malandragem que mete a mão (mole não) Tem que tem Mais pra falar tem que ter respeito A rocinha mora no meu peito Do lado esquerdo no meu coração