Tom: B B F# Nesse grande baú já amarelado cantos amassados dos trancos da lida B Estão meus guardados de estimação dos tempos de peão que marcou minha vida F# Aqui está meu lenço e a capa coqueiro, o velho baixeiro freio e o bridão B F# B São meus relicários as obras de arte que fizeram parte da profissão B F# Esse meu baú com parte da tralha não me atrapalha para recordar B Dos tempos que tropeava emeado no mato e para meus netos eu quero mostrar F# Tenho par de estribos fundido em alpaca com a minha marca mandei colocar B F# B Uma rédea de crina muito bem trançada nas minhas jornadas tinha que levar B F# Em um laço trançado couro de mateiro após muitos janeiros ele já ressecou B Uma velha peiteira com argolas de prata que a lida ingrata de herança deixou F# Uma foto amarela com letras pequenas de uma morena que me presenteou B F# B São coisas que marcam na mente da gente e assim de repente o bom tempo passou B F# O baú está guardado com amor e carinho pros filhos e os netinhos lembrar do avô B No dia em que eu for pra eternidade vai ficar saudade de um peão domador F# Hoje ao quebrado dos trancos da vida revejo a lida mexendo com gado B F# B Já velho e cansado sou folha caída a guerra incontida perdeu um soldado