João Moreno e Mariano

Amor Clandestino

João Moreno e Mariano


Quando a porta se abrir
Você vai sair
E pedir que eu esqueça

Toda vez é assim
Vai fugindo de mim
Quase perco a cabeça

Quando o relógio avisa
Visto a minha camisa
Me escondo da dor

Nem bem a porta se fecha
Você me esquece
No elevador

Fica a sensação
Que essa nossa paixão
É um caso sem jeito

Pra te amar outra vez
Lembro o que a gente fez
Te procuro no peito

Só encontro um vazio
Feito um peixe sem rio
Me falta um pedaço

Sinto então sua boca
E o meu corpo sem roupa
Dentro do seu abraço

Esse amor de momento
Quase nunca tem tempo
É feito às pressas

Não divide segredos
Não tem paz nem sossego
Não admite promessas

Esse amor clandestino
Faz de mim um menino
Que ao dormir, também chora

E adormece querendo
Te ouvir me dizendo
Nunca mais vou embora