Eu nasci lá no sertão Lá onde tudo é poesia Até no cantar dos pássaros Existe grande harmonia É mais linda a natureza Quando vem raiando o dia As passaradas em festa Alvorada principia Por capricho do destino Hoje eu moro na cidade Vivo triste, amargurado Vou morrendo de saudade Lembro da saudosa infância Que deixou sem piedade Dos antigos companheiros Meus amigos de verdade Lembro as tardes sertanejas Lá na curva da estrada Debaixo de uma paineira Com Rosinha me encontrava Como prova de amor Um beijinho ela me dava Eu feliz, muito contente Para ela assim cantava Oh! Rosinha, oh! Rosinha A você entrego o meu amor Rosinha, oh! Rosinha Você é a mais linda das flor Mas o destino é ingrato Não quis nossa união O nosso amor terminou Quando deixei meu sertão Hoje estou arrependido Não mereço seu perdão Sou alvo do sofrimento No peito mora a paixão Paixão