João Mineiro e Marciano

Alma Congelada

João Mineiro e Marciano


Não adianta insistir novamente
Minha atitude sei que vai ser comentada
Se eu não presto por deixá-la de repente
Estamos pagos, pois você não vale nada
Sou simplesinho, mas me julgo muito gente
A educação felizmente me foi dada
Eu fui criado de um modo diferente
Que me rodeia é gente bem educada

Não tenho culpa, se você a moça crente
Caminha hoje a errar por outra estrada
Porque seus atos são de quem ficou doente
E vive sempre com a mente perturbada
Com enfeitar a mulher que sempre mente
Que desmorona nossa vida planejada
Talvez orando ao Senhor Onipotente
Encontrarei uma nova e doca amada

O nosso Sol já descamba no poente
A luz do amor já se encontra apagada
Nada mais resta, o adeus infelizmente
É o desfecho desta história fracassada
Adeus mulher vou partir tranquilamente
Sem ter saudade de uma  vida já passada
Se eu sentir a falta de seu beijo quente
Recordarei sua alma congelada