Lê nas minhas mãos, Zingara, Diz me logo que destino o meu. Fala de quem amo, Eu nada reclamo, Por que sei que ela, Não me pertence mais. Vê se nos meus olhos,Zingara, Brilha o ouro, Dos cabelos seus. Diz-me se ela volta, E se pensa em mim, Diz-me agora no devo crer. Se está escrito Que a perderei, Como neve ao sol, Estarei tão só, Até quando?... Lê nas minhas mãos, Zingara, Traço a traço o que será de mim. Meu amor não cança, Dá-me a esperança, Que eu preciso só, Para viver. Se está escrito Que a perderei, Como neve ao sol, Estarei tão só, Até quando?... Lê nas minhas mãos, Zingara, Traço a traço o que será de mim. Meu amor não cança, Dá-me a esperança, Que eu preciso só, Para viver.