Eu quero viver as manhãs do meu pago Cevar o amargo com a prenda minha E ver o meu piá, depois do arado Rebanhar o gado pela tardinha Cobrir-me, no inverno, com o poncho feito por ela Respirar a primavera no desabrochar das flores Ver os lindos feitios dos vestes das prendas Que trazem, em rendas, exaltação por amores Meu rio grande bendito Tu és sonhos mil Meu berço é teu chão No garrão do Brasil Nasci do teu ventre Rincão dos trigais Moro em tuas coxilhas Deixar-te, jamais Eu quero viver as manhãs do meu pago Cevar o amargo com a prenda minha E ver o meu piá, depois do arado Rebanhar o gado pela tardinha Cobrir-me, no inverno, com o poncho feito por ela Respirar a primavera no desabrochar das flores Ver os lindos feitios dos vestes das prendas Que trazem, em rendas, exaltação por amores Meu rio grande bendito Tu és sonhos mil Meu berço é teu chão No garrão do Brasil Nasci do teu ventre Rincão dos trigais Moro em tuas coxilhas Deixar-te, jamais, jamais