Vamo que vamo, gauchada dançadeira Vamos largar pra fronteira, grudado igual carrapicho Arrastando espora pra mostrar que vem de fora E não tem lugar, nem hora pra mode arranjar namoro Vamos, moçada, grudado nessas pinguancha Arrodeando, abrindo cancha, levantando polvadeira Estilo guapo que todo mundo conhece Até de longe parece que se criou na fronteira Jeito bem xucro de chacoalhar a mondongueira O dançador de vaneira que tá na sala Vai no balanço, igual canoa no lago E o peito pedindo afago ao som da gaita baguala Jeito bem xucro de chacoalhar a mondongueira O dançador de vaneira que tá na sala Vai no balanço, igual canoa no lago E o peito pedindo afago ao som da gaita baguala Um baile véio ouriçado e bem crinudo Ali, se via de tudo, chinas lindaças, faceiras Um só cochicho ao redor de toda sala Proseando na mesma fala, é o dançador de vaneira Xixo cuiúdo que até o pêlo arrepia Véia' agarrando as guria' pra não se atracar no taita Gaiteiro véio, tapado na polvadeira Caprichando na vaneira, escondido atrás da gaita Jeito bem xucro de chacoalhar a mondongueira O dançador de vaneira que tá na sala Vai no balanço, igual canoa no lago E o peito pedindo afago ao som da gaita baguala Jeito bem xucro de chacoalhar a mondongueira O dançador de vaneira que tá na sala Vai no balanço, igual canoa no lago E o peito pedindo afago ao som da gaita baguala Jeito bem xucro de chacoalhar a mondongueira O dançador de vaneira que tá na sala Vai no balanço, igual canoa no lago E o peito pedindo afago ao som da gaita baguala Jeito bem xucro de chacoalhar a mondongueira O dançador de vaneira que tá na sala Vai no balanço, igual canoa no lago E o peito pedindo afago ao som da gaita baguala