Surungo bueno que se forma de repente Aparece tanta gente que eu não sei d`onde é que vem O galpão véio fica lá de trás do cêrro E nem que eu ande o dia inteiro me garanto e vou também. Sábado cedo levanto junto co´s galos Encilho bem o cavalo e saímos cortando estrada De tardezita chego tapado de poeira Me atraco numa vaneira e danço até de madrugada. (Refrão) Eu me entrevero nesse fandango cuiúdo E lá de fora quem não entra se alvorota . E pelas frestas do galpão enchergam tudo E nesse bate-coxa a pinguancha não me solta. Neste surungo só não dança quem não pode O índio véio se sacode oitavado no balcão Tomando um trago tenteando a china morena E a noite fica pequena pra quem gosta do que é bom. Sábado cedo levanto junto co´s galos Encilho bem o cavalo e saímos cortando estrada De tardezita chego tapado de poeira Me atraco numa vaneira e danço até de madrugada.