Sempre que pego uma estrada Que já me fez andarilho O meu coração potrilho Vai sofrenando ansiedades Nem mesmo o calor da tarde Aquece o frio que sufoca Da saudade da chinoca Que se cambiou pra cidade Até meu pingo estradeiro Parece entender meu mundo Insistir em pegar o rumo Onde vai meu pensamento Buscar no gemer do vento Aquela voz tão serena E o encanto da morena Que trago atado nos tentos Refrão Eu sei que serei sementes no seu caminho Regadas por seus carinhos E luzes pra o seu olhar Quando a lembrança bater cancela, lá na cidade Pela estrada desta saudade Minha chinoca vai retornar